sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Nomenclatura de Hidrocarbonetos não ramificados

Descobrimos anteriormente o que vem a ser Hidrocarbonetos e como podemos classifica-los. Agora, vamos reconhecer as substâncias que apresentam as principais funções orgânicas através de sua nomenclatura, começando pelos hidrocarbonetos, é claro, mas sabendo que, a partir dessa nomenclatura, é possível nomear todos os outros compostos orgânicos, diferenciando apenas suas terminações, devido a diferença de função (álcool, éster, cetona, etc.).


Nomenclatura dos alcanos
Alcanos não-ramificados
Sua nomenclatura, segundo a IUPAC, é caracterizada pela terminação ANO. Os quatro alcanos mais simples, com até quatro átomos de carbono, têm nomes especiais, que foram conservados por tradição:
Os alcanos de cinco ou mais átomos de carbono já têm uma nomenclatura mais lógica. Seus nomes são formados por um prefixo (de origem grega ou latina), que indica o número de átomos de carbono na molécula, seguido da terminação ANO, característica dos alcanos.
E, daí em diante, temos: com 11 carbonos, undecano; com 12, dodecano; com 13, tridecano; com 14, tetradecano; com 20, eicosano; com 30, triacontano; com 40, tetracontano; etc.
 Nomenclatura dos alcenos
Alcenos não-ramificados
Segundo a IUPAC, a nomenclatura dos alcenos é semelhante à dos alcanos, bastando trocar-se a terminação ANO pela terminação ENO. Por exemplo:
Para cadeias maiores torna-se necessário citar a posição da ligação dupla (lembre-se que a ligação dupla é sempre o “local” mais importante na estrutura de um alceno). Acompanhe os exemplos abaixo:
Como os dois primeiros compostos são diferentes, seus nomes deverão ser, evidentemente, diferentes. As regras da IUPAC mandam indicar a posição da ligação dupla por meio de um número. Deve-se então numerar a cadeia a partir da extremidade mais próxima da ligação dupla e citar o menor dos dois números que abrangem a ligação dupla, escrevendo-o antes da terminação ENO. Temos então:
Veja que, para o primeiro composto, é errado numerar e dizer:
pois o carbono deve ser enumerado a partir da extremidade mais próxima em que se encontra a instauração (ligação dupla).
 Nomenclatura dos alcadienos
Dienos não ramificados
Segundo a IUPAC, a terminação dos nomes dos alcadienos é dieno (onde di lembra duas e eno lembra a dupla ligação). A cadeia principal deve ser a mais longa e passar, obrigatoriamente, pelas duas ligações duplas. A numeração da cadeia principal deve ser feita de modo que os números indicativos das posições das ligações duplas e das ramificações sejam os menores possíveis.
Exemplos:

Nomenclatura dos alcinos
Alcinos não ramificados
A nomenclatura IUPAC atribui aos alcinos a terminação INO. Em uma nomenclatura mais antiga, consideravam-se os alcinos mais simples como derivados do acetileno. Desse modo, temos:
Nos alcinos mais complexos, a nomenclatura IUPAC é feita de modo semelhante à dos alcenos.
Aqui, também, a cadeia principal é a mais longa que contém a ligação tripla; e a numeração é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla.
Exemplos:
Com a fórmula C4H6 temos duas possibilidades:
É isso aí!!

Um mol de abraços.






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