Pandemia e educação, como os alunos estão lidando com isso?

Pandemia e educação, como os alunos estão lidando com isso? Diante do cenário atual, sem saber muito bem como agir para o controle do vírus do COVID-19, a medida mais eficaz foi o distanciamento social que têm sido adotado por todos os lugares do mundo, e ainda não se sabe exatamente quando deixarão de ser necessárias. Na educação, o Brasil tem seguido a tendência mundial, fechando escolas particulares e públicas, a fim de evitar a propagação do vírus, optando pelo ensino remoto. Com as estratégias de vídeo aulas em diversas plataformas aplicadas para o ensino remoto, como os alunos estão lidando com essa mudança no ensino? Podemos dizer que diante dos desafios propostos por essa educação remota, ficou mais evidente de como o papel do professor é essencial na educação. Os alunos sentem-se desmotivados, parte dos pais não tem paciência para ensinar/ajudar os alunos gerando mais dificuldade e desmotivação, os alunos não conseguem se organizar com rotina de estudos, sendo assim desvalorizando a prática docente. Além dos problemas mencionados acima não podemos nos esquecer das dificuldades de acesso para os estudantes de baixa renda. Os mesmos não possuem acesso a internet e, mesmo aqueles que estão recebendo suporte do governo, muitas vezes não possuem dispositivos tecnológicos que suportam o uso da internet. Ressaltando assim que o ensino remoto, por ter sido planejado em um curto período, apresenta muitas falhas, além de aumentar a desigualdade social já existente na área da educação. Há de fato uma aprendizagem ou apenas transmissão de conteúdo? Essas questões ainda não podem ser respondidas. Diante das medidas tomadas, os alunos sentem-se desmotivados e fazem as atividades apenas para contar como registro e poderem ser aprovados. A maioria não está aprendendo de fato e muitos não possuem apoio familiar. Não existe um culpado para isso. Diante dos acontecimentos, a resposta imediata foi o ensino remoto aplicado de forma emergencial que, a longo prazo, terá duras consequências. Depende de os alunos tomar as decisões certas para não prejudicá-los, já que o sistema conta com tantas falhas. Como a não repetência prejudica o aluno? Embora a LDB não defina em que consiste cada um desses tipos de progressão, a análise da legislação educacional dos estados e do Distrito Federal nos permite concluir que a progressão regular por série é o procedimento no qual a promoção do aluno de um ano/série para o seguinte ocorre de forma sequencial, e que permite a retenção dos alunos que apresentarem desempenho insuficiente, definido com base nos critérios estabelecidos pelos sistemas de ensino. 


Referências: MACHADO, Melissa Riani Costa; VASCONCELOS, Ana Maria Nogales; OLIVEIRA, Adolfo Samuel de. AS POLÍTICAS DE NÃO REPETÊNCIA NOS SISTEMAS ESTADUAIS DE ENSINO DO BRASIL. Scielo, São Paulo, v. 50, n. 178, p. 1-25, 22 jun. 2020. NOVAES, Adelina et al (org.). Educação escolar em tempos de pandemia. Fundação Chagas, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 1-14, maio 2020. CUNHA, Leonardo Ferreira Farias da; SILVA, Alcineia de Souza; SILVA, Aurênio Pereira da. O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia:: diálogos acerca da qualidade e do direito e acesso à educação. Com Censo, [ S. I], v. 3, n. 7, p. 27-37, 01 ago. 2020. [ S. I]. CONCEICAO, Gabriel de Moraes Domingues. INFORME PESQUISA: inclusão escolar em tempos de pandemia. Fundação Chagas, [ S. I], v. 1, n. 1, p. 1-12, 16 nov. 2020. [ S. I].

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